Festa de Natal - Evangelho da 2 Missa - Aurora

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Lucas 2, 15-50

15. Apenas os anjos se retiraram para o cu, diziam os pastores entre si: Vamos at Belm, para constatar o que aconteceu e o que o Senhor nos deu a conhecer.

16. Foram depressa para l e encontraram Maria, Jos e ao Menino posto numa manjedoura.

17. E, tendo-o visto, tornaram pblico o que lhes fora manifesto a respeito do Menino.

18. Todos os que ouviram, ficaram maravilhados com o que os pastores contavam.

19. Maria, conservava com carinho todas estas coisas, meditando-as no seu corao.

20. Aps o que, regressaram os pastores, glorificando e louvando a Deus, por tudo o que tinham ouvido e visto, conforme lhes tinha sido anunciado.

21. Depois que foram transcorridos oito dias, para ser circuncidado o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, como fora chamado pelo anjo, antes da sua concepo.

22. Completados que foram os dias da purificao de Maria, segundo a lei de Moiss, levaram o menino a Jerusalm, para o apresentarem ao Senhor,

23. Segundo o que est escrito na lei de Deus: "Todo filho macho, que for primognito, ser consagrado ao Senhor".

24. E para oferecer em sacrifcio, conforme aditado na Lei: "Um par de rolas, ou dois pombinhos".

25. Ora, havia em Jerusalm um homem chamado Simeo. Este, era um homem justo e piedoso, que esperava a consolao. de Israel. O Esprito Santo, repousava nele.

26. Havia-lhe sido revelado, por graa do Esprito Santo, que no morreria, antes de contemplar o Cristo do Senhor.

27. Impelido pelo Esprito Santo, dirigiu-se ao templo. Exatamente, quando o menino Jesus era trazido pelos pais, para cumprirem as ordens da Lei a seu respeito.

28. Simeo o tomou nos braos, louvou a Deus e disse:

29. "Agora , Senhor, que tu despedes em paz o teu servo, segundo a tua palavra;

30. Porque os meus olhos viram o Salvador, que tu nos deste;  

31  Que preparaste diante de todos os povos;

32. Como luz que ilumina as naes e para glria de Israel, teu povo".

33. Seu pai e sua me estavam admirados, das maravilhas que dele se diziam.

34. Simeo os abenoou e disse a Maria, sua me: Eis que esse menino, est destinado para runa e soerguimento de muitos em Israel. Ele dever ser, um alvo de contradio.

35. E a ti mesma, uma espada trespassar a tua alma, a fim de se descobrirem os pensamentos escondidos, nos coraes de muitos.

36. Ali tambm se encontrava uma profetisa, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avanada. Que aps a sua virgindade, vivera sete anos com seu marido;

37. Depois, permanecendo viva, chegara aos oitenta e quatro anos; no arredava os ps do templo, servindo a Deus dia e noite, com jejuns e oraes.

38. Ela mesma, sobrevindo na ocasio, ps-se, tambm, a bendizer a Deus e a falar sobre o menino, a todos os que esperavam a redeno de Israel. 

39. Depois de haverem cumprido tudo o que era conforme a Lei do Senhor, voltaram Galilia, para a sua cidade de Nazar.

40. Entretanto, o menino crescia e se fortificava, estando cheio de sabedoria e a graa de Deus era com ele.

41. Todos os anos, seus pais iam a Jerusalm para a festa solene da Pscoa.

42. Quando completou doze anos, subiram, como de costume, para a festa.

43. Ora, transcorridos os dias da festa, quando voltaram, ficou o menino Jesus em Jerusalm, sem que os pais o notassem.

44. Julgando que ele fosse na comitiva, andaram um dia de caminho; depois puseram-se a procur-lo, entre parentes e conhecidos.

45. Mas, no o encontrando, voltaram a Jerusalm sua procura.

46. Trs dias aps, o encontraram no templo sentado entre os doutores da lei, escutando-os e lhes fazendo perguntas.

47. Todos os que o ouviam estavam pasmados da sua inteligncia e das suas respostas.

48. Quando o viram, ficaram tomados de emoo e sua me lhe disse: Filho, por que fizeste assim conosco? Eis que teu pai e eu, aflitos, te buscvamos.

49. Jesus, respondeu-lhes: Para que me buscveis? No sabeis, que devo ocupar-me com as coisas de meu Pai?

50. Eles,  porm, no atinaram com o que lhes disse. 

 

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