
Joseph Ratzinger, Papa Bento XVI, nasceu em 16 de abril de 1927,
cidade de Marktl, diocese de Passau – Alemanha. O pai era Comissário
de Polícia e era originário de uma tradicional família de
agricultores na Baixa Baviera. Passou sua adolescência em Traunstein e
no ano de 1939, ingressou num seminário preparatório. Quatro anos mais
tarde (1943), com 16 anos de idade, junto com os integrantes de sua
classe, foi designado a prestar serviços em baterias anti-aéreas por
ocasião da Segunda Guerra Mundial. Prestou ainda treinamento básico
para a infantaria de Wehrmacht no mês de novembro de 1944. Por isso, em
1945, acabou sendo preso por tropas americanas, que imaginavam ser ele
um soldado alemão, e por isto foi encaminhado a um acampamento para
prisioneiros de guerra, mas acabou sendo libertado no mês de junho de
1945. Foi quando reingressou no seminário.
Em 29 de junho de 1951 ele e seu irmão
Georg foram ordenados sacerdotes. Iniciou aqui suas atividades de
professor, especializando-se nas faculdades de teologia e filosofia de
Freising. Em 1953, doutorou-se em teologia com a dissertação “O Povo
e a Casa de Deus na Doutrina da Igreja, de Santo Agostinho”. Quatro
anos mais tarde obteria a cadeira com seu trabalho sobre “A Teologia
da História de São Boaventura”. Pela sua notável intelectualidade e
experiência, foi-lhe atribuído o encargo de dirigir a Dogmática e
Teologia Fundamental na Escola Superior de Filosofia e Teologia de
Freising.
Ministrou seus ensinamentos em Bonn de 1959
a 1969, paralelamente em Münster (1963 a 1963) e Tubing (1966 a 1969).
Neste último ano, passou a ser catedrático de Dogmática e História
dos Dogmas na Universidade de Rabistona, exercendo o cargo de
vice-presidente na mesma universidade. Em 1962 contribuiu notavelmente
nas comissões do concílio Vaticano II como consultor teológico do
cardeal Joseph Frings, Arcebispo de Colona.
Entre suas numerosas publicações, destacam-se: “Introdução
ao Cristianismo”, que trata de uma recompilação das lições
universitárias publicadas em 1968 sobre a profissão da fé apostólica;
“Dogma e Revelação” (1973), que é uma coletânia de ensaios,
pregações e reflexões pastorais. Nesta ocasião, obteve notável
ressonância seu discurso, pronunciado na Academia Católica bávara,
sobre o tema “Porque sigo, todavia, na Igreja?”, onde afirmou: “Só
é possível ser cristão na Igreja, ao lado da Igreja”. Em 1985
publicou o “Informe sobre a fé” e, em 1996 “O Sal da Terra”.Em
24 de Março de 1977, o Papa Paulo VI o nomeou Arcebispo de Munique
para, no dia 24 de maio subseqüente receber a consagração episcopal.
Foi ele o primeiro sacerdote diocesano a assumir, depois de 80 anos, o
governo pastoral da grande diocese bávara.
Em 1977, o Papa Paulo VI o nomeou cardeal,
tendo participado da Assembléia Geral do Sínodo dos Bispos como
relator, em 1980, que tratou dos temas: “Os deveres da família cristã
no mundo contemporâneo” e “Reconciliação e penitência e a missão
da Igreja”.Em 25 de novembro de 1981 foi nomeado por João Paulo II
como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé; e pesidente da
Pontifícia Comissão Bíblica e Pontifícia Comissão teológica
Internacional. Em novembro de 1998 foi eleito vice-decano do colégio
cardinalício e, em 30 de novembro de 2002, o Santo Padre aprovou sua
eleição de decano do colégio cardinalício, realizada por cardeais da
ordem dos bispos.
Foi presidente da Comissão para a preparação
do Catecismo da Igreja Católica, que lhe custou seis anos de intensos
trabalhos (1986 a 1992).
Em 10 de novembro de 1999 recebeu o
doutorado "honoris causa" de Direito, emitido pela
Universidade Italiana - LUMSA. Em 13 de novembro de 2000, foi acadêmico
honorário da Pontifícia Academia de Ciências.
Acumulou diversas outras importantes funções
como: Membro do Conselho da II Secção da Secretaria de Estado, das
Congregações para as Igrejas Orientais, para o Culto Divino e a
Disciplina dos Sacramentos, para os bispos, para a Evangelização dos
Povos, para a Edcucação Católica, do Pontifício Conselho Para a
Promoção e Unidade dos Cristãos e das Pontifícias Comissões para a
América Latina e "Ecclesia Dei".
Durante sua trajetória, defendeu
resolutamente os valores valores evangélicos e cristãos, empenhando-se
decididamente a combater conceitos estranhos que pudessem, de qualquer
forma, vir atingir os valores doutrinários da Igreja. De personalidade
forte, nunca poupou palavras para defender os preceitos da religião católica.
Por suas exposições, muitas vezes duras, porém verdadeiras, enfrentou
constantes críticas, perseguições e declaradas inimizades.
Desde 1981, quando foi nomeado como Prefeito
da Congregação para a Doutrina da Fé, arrebanhou uma larga fileira de
inimigos, ao empenhar-se dedicadamente aos processos a si atribuídos,
que visavam a investigação e controle da ortodoxia. Condenou a
Teologia da Libertação, pelo seu conteúdo exclusivamente social,
baseado em conceito ideológico e marxista. Também repudiou a manifestação
de sacerdotes asiáticos, que tentaram colocar a doutrina da Igreja Católica
no mesmo plano das religiões não-cristãs que, segundo eles, também
faziam parte do plano de Deus para a salvação da humanidade.
Muitos, não conseguindo enxergar seu zelo como preservador da
doutrina de Cristo, o taxaram de "conservador" radical,
diante da sua inflexibilidade ante surgimento de ideologia terrenas e
condenando também temas como homossexualidade, matrimônios gays,
controle da natalidade, uso de métodos artificiais para evitar a
contracepção ou evitar a Aids, aborto, eutanásia, ordenação de
mulheres e o sincretismo religioso. Demonstrou afabilidade ao diálogo
inter-religioso, ao mesmo tempo que mostrou-se inflexível quanto aos
pontos doutrinários e dogmáticos. Dentro disto, foi que manifestou
certa restrição às relações ecumênicas, que pendiam para a unificação
de idéias em filosofias diversificadas, inconciliáveis à doutrina da
Igreja, além de atacar os modismos e tendências atéias da
modernidade.
Assumiu o nome de Bento XVI, no dia
19/04/2005, conforme anúncio à multidão congregada no Vaticano, que
aguardava ansiosa após o anúncio da eleição do novo Papa, pela fumaça
branca da chaminé vista por todos na Praça de São Pedro.
Em sua primeira aparição pública, o recém-eleito
Pontífice pediu ao mundo que rezasse por ele e por seu papado.
"Entrego-me às vossas preces", disse o Papa à grande multidão,
vindas de todas as partes do mundo. Foi ovacionado e interrompido por
diversas vezes com gritos e aplausos. Vestido com os paramentos papais,
Bento XVI deu sua primeira bênção à cidade de Roma e ao mundo (bênção
"Urbi et Orbi"). Bento XVI foi o Papa mais idoso, desde
Clemente XII, que também tinha 78 anos, quando eleito em 1730 e o
primeiro Papa alemão, desde Vitor II (1055).
- Renúncia -
(Reflexões da Redação - publicação
de 16-02-2013 - Página Oriente)
O Papa Bento XVI, de 85 anos, causou
surpresa ao anunciar na segunda-feira do dia 13 de fevereiro de
2013, sua renúncia no dia 28 de fevereiro subseqüente. Os
motivos que o levaram a tomar essa decisão, oficialmente, devem-se à
sua idade avançada, especialmente agravada na dificuldade de se
locomover. Se intelectualmente e espiritualmente o Santo Padre
demonstra vigor e fortaleza admiráveis, o mesmo já não se pode dizer
quanto ao seu vigor físico.
Mas, pelos desdobramentos que vieram à tona
naqueles dias, ficou fácil aos católicos perceber que, a postura
alquebrada do Papa, não deve-se tanto ao peso dos anos em si, mas
agravou-se, por assim dizer, pelas constantes divisões na Igreja, pressões
de todo o tipo, traições em seu próprio círculo pessoal, além
dos eventos constantes de desobediência e escândalos, que
originaram-se dentro do próprio clero. Sem as energias físicas
necessárias, o Papa humildemente reconheceu esta condição e
decidiu passar o cajado para seu próximo sucessor, anunciando sua renúncia.
Este portal sempre difundiu a fidelidade a Pedro - "Católicos
atentos à voz de Roma"; esse é e sempre continuará a ser o
nosso lema, em contraposição à setores do clero ou do mundo laico
que, por preceitos meramente humanos, difundem outras ideologias e
até teologias estranhas à Sã Doutrina, estranhas às normas ditadas
por Roma.
Embora, em momento algum, o Papa Bento XVI
tenha atribuído a sua renúncia a outros motivos, acaba deixando
pistas claras desses conflitos internos, quando desabafou na sua
última homilia da Quarta-feira de Cinzas - dia 13/02 - questões sobre
a "hipocrisia religiosa pela busca por aplausos, e a culpa na
Igreja pela divisão no corpo eclesial". Para acessar a
homilia, clique
aqui.

FILHOS
DESOBEDIENTES
Até agora, este portal têm evitado
polemizar alguns aspectos relacionados à desobediência ao Papa, mas a
questão chegou a um ponto em que é preciso urgentemente, resgatar-se a
unidade da Igreja, a unidade em torno do Papa. Somos católicos
leigos, sem vínculo com qualquer instituição, movimento ou
associação. Somos apenas fiéis ao Papa e à Igreja e,
dentro dessa difusão, afastamo-nos de qualquer denominação do tipo
"conservador, moderado ou progressista". Porque
isto é preceito humano, enquanto a obediência à Pedro, é preceito
divino. O Brasil também pertence ao rol dos insubordinados e isto
exige, atualmente, séria reflexão sobre o assunto.
A questão polarizou-se sobremaneira, de
forma que já não é mais possível mascarar as evidências desse
momento grave. Especialmente no Brasil, onde as normas litúrgicas
foram constantemente assoladas por inovações inaceitáveis, o
católico praticante, mais do que nunca, acaba amargando no peito
dolorosa angústia ao participar da Santa Missa. Onde o púlpito
se confunde com palanque, onde a assembléia se confunde com
platéia, onde a banda de música, bateria, guitarra e vocalistas
empolgadíssimos, sufocam a voz dos fiéis e ensurdecem seus ouvidos.
O Código Musical da Igreja -
foi jogado na lata de lixo como velharia. Existe algo bem
orquestrado para transformar os templos católicos do Brasil em casas
pentecostais. (A propósito, em que patamar ficou a Missa em Latim, alguém
sabe dizer? Façam uma pesquisa no Google e constatem o cúmulo ou
acúmulo da desobediência mundo afora a respeito disso). Pois que
o Ato Solene da Eucaristia, onde o Sangue Incruento de Cristo é
derramado, pelo que revivemos Sua Paixão, virou em muitos locais do
Brasil, palco de Rock and Roll, festivais de alegria, euforia e palmas.
Se por um lado o católico sofre com isso, engole a situação,
não revolta-se, mas reza e oferece sua amargura durante a Missa, do início
à benção final, sua própria penitência. E deve ser assim
mesmo.
Como não bastasse, a questão do Dízimo
transformou-se em neurose, e os agentes dessa pastoral percorrem
inúmeros vilarejos, algumas vezes até enfurecidos, levando essa
estranha doutrina de casa em casa, de porta em porta, numa busca
desenfreada por cifras. Os líderes das seitas evangélicas
têm por bandeira a difusão do "Dízimo providente" junto aos
seus fiéis. Afinal, suas polpudas e invejosas contas bancárias,
brilham o olhar dos que deram de ombros com o conceito de "Providência
Divina", inversamente proporcional ao significado do primeiro
termo.
Dízimo, é coisa dos "Edir
Macedo" da vida, nunca existiu na Igreja Católica,
pelo contário, quem lê a Carta aos Hebreus, no seu Capítulo
VII, entende perfeitamente o que São Paulo fala a respeito - é
claríssimo quanto à abolição de todas as leis, dízimos e costumes
judaicos. Mas, quem tem os ouvidos fechados, lê e não entende,
em alguns casos pior ainda, finge que não entende. Em 2005,
ao promulgar os Mandamentos da Igreja, elaborado pelo então Papa
João Paulo II, o Papa Bento XVI confirmou a supressão do termo "dízimos"
(pagar "dízimos" conforme o costume), passando a vigorar, então,
a seguinte redação - "Atender às necessidades materiais da
Igreja, cada qual segundo as próprias possibilidades".
Mas a Pastoral do Dízimo, novamente tapou os ouvidos,
manteve o texto da versão anterior, e deturpou o termo "dízimos"
(que compreendia as quermesses, ajudas de estola, etc), para "dízimo"
(do plural para o singular). Manteve-se, então, o
famigerado movimento - Pastoral do Dízimo. Não tiveram sequer a
sensibilidade de modificar o termo para a "Pastoral da Contribuição",
a partir da nova redação. Então, vai daí que pela
expressão literal ninguém paga o dízimo (que não encontra outra
expressão senão 10%) e acaba por transformar em mentirosos aqueles que
se intitulam dizimistas da paróquia. A gravidade do pecado
de Ananias e Safira, só nos faz rogar a Deus que, não a ira, mas
a misericórdia prevaleça sobre seu povo. Pedimos aqui que a
Pastoral do Dízimo reflita em que situação grave estão sendo
submetidos os fiéis "dizimistas", com base na reflexão
encontrada nos Atos dos Apóstolos, capítulo 5, 1-11. A Igreja
outrora já sofreu amargamente por conta do pecado da Simonia, que
novamente ronda com essa "descoberta" contemporânea, onde a
peçonha dizimista se infiltra em território sagrado, colocando os
padres que não concordam com isso em situação dificílima, semelhante
ao drama vivido pelo Papa. Haja pressão que surge de baixo para cima!!!
Nossos irmãos separados não incorrem na culpa da simonia, já
que não possuem bens sacros ou sacramentos para traficar. Mas conosco a
coisa é bem diferente!
Quando o povo ouvindo o Mestre a respeito do
Matrimônio, tentou contrapôr suas palavras citando a Carta de Divórcio
promulgada por Moisés, Jesus imediatemente exime seu profeta da
responsabilidade e devolve a culpa ao próprio povo, que na época
exercera forte pressão, deixando Moisés sem alternativa: "Porque
Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu
repudiar vossas mulheres, mas no princípio não foi assim.
" (Mt 19, 8). Ninguém, como o Papa Bento XVI amargou
tantas críticas e investidas do povo, desde as pretendidas "inovações"
à liturgia da Igreja, até às promiscuidades mundanas de toda a ordem,
especialmente em relação à temas como sexualidade, contracepção,
aborto, eutanásia e manipulação genética. Mas não cedeu.
Então, se futuramente o Papa vier a "abrir a guarda",
é sobre nossa cabeça que irá recair o castigo divino, não pensem que
o Papa será responsabilizado por isso. Deus já nos deixou isso bem
explícito nas Escrituras. Porque, se dependesse de nós, a
embarcação de Pedro já teria naufragado há muito tempo. Por
sorte, o Divino Mestre nos garantiu que o poder das trevas não irá se
sobrepor ao da Luz até o fim do mundo: "Também eu te digo,
que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as
portas do inferno não prevalecerão contra ela." (Mt 16,
18) E no arremate, confere ao trono de Pedro a infalibilidade papal:
"E eu te darei as chaves do reino dos céus. Tudo o que
ligares sobre a terra, será ligado também nos céus; e tudo o que
desligares sobre a terra, será desligado também nos céus".
(Mt 16, 19)
A maior gravidade do nosso pecado diante de
Deus é a desobediência, origem de toda a balbúrdia gerada no mundo,
que remonta à desobediência de Adão, ou seja, o pecado original.
A mesma desobediência, amargou o Papa Bento XVI, que sentiu isso
na própria carne, em grande parte deteriorada pela dureza do nosso coração.
Ele mandava fazer "A", parte do clero fazia
"B"; mandava fazer "C",
faziam "D". Nesse panorama, somando-se aos recentes escândalos
privados que lhe atingiram, os escândalos sexuais perpetrados
"pelos inimigos internos" como ele próprio o fez questão de
frisar, constata-se que, se é tarefa hercúlea para um jovem
lidar com toda essa conjuntura a nível mundial, quem dirá para alguém
com a saúde extremamente fragilizada, como a do nosso Papa. A
Providência Divina poupou o Santo Padre que, já manifestou o
desejo do recolhimento e oração na vida de clausura, o que sem dúvida,
será um poderoso instrumento de Deus em favor de Seu povo.
A Igreja de Cristo, fundamentada sobre rocha
firme e sobre a qual o inferno jamais prevalecerá, conta com pastores
fiéis ao Papa e à Sã doutrina. Estes são a maioria, vivem no
silêncio e na oração, em detrimento de uma minoria barulhenta
que, convenhamos, têm ganhado corpo e força nas últimas décadas.
Então, urge mesmo resgatar, com a
ajuda de Deus, a obediência ao Papa, seja ele quem for e de onde
for. Porque, infelizmente, amargamos setores progressistas
definindo o Papa como conservador, e setores conservadores
definindo-o como progressista e, setores moderados que,
numa retórica "aveludada", postam-se de
"conciliadores" entre uma facção e outra. Dessa confusão
toda, perdemos a noção da obediência.
Neste tempo de turbulências tempestuosas, só
podemos atribuir a culpa a nós mesmos, especialmente os leigos.
Somos mesmo fiéis ao Papa? Quando o Catecismo esbarra em nossos
interesses pessoais, defendemos a Igreja ou jogamos pedra em
seu telhado? Ou somos do tipo que se envergonha de dar testemunho
quando o asunto é homossexualismo, casamento gay, contracepção,
aborto, eutanásia e outras questões doutrinárias inegociáveis?
Estamos reservando momentos de oração pelo Papa, pelos Bispos, pelos
nossos párocos, pelos membros que participam ativamente do corpo da
Igreja? Também pode recair sobre nós, portanto, a
co-responsabilidade dessas tribulações que estamos vivenciando nesses
últimos anos. Lembramo-nos de rezar pelos nosso pároco/vigário,
pelo nosso Bispo, pelo Papa e pela Igreja? É preciso também
bater no peito e avocar um sincero mea culpa, pedir
a Deus que tenha misericórdia de todos nós, e que venha em nosso
auxílio, presenteando a Igreja com um pastor de Sua escolha para
guiar o povo de Deus.
Voltando ao tema principal, não erramos em
afirmar que tanto a decisão da renúncia, quanto à questão da sucessão
não são fatores que refletem a mera vontade humana do Papa, mas
primeiramente a vontade do Espírito Santo de Deus que, certamente,
já escolheu seu sucessor, mediante oportuna manifestação ao Colégio
Cardinalício por ocasião do Conclave. Esta é a nossa fé, nossa
convicção.
Vinde,
Espírito Santo, iluminai-nos, protegei-nos, dá-nos sabedoria
para sermos, por Tuas mãos,
instrumentos
eficazes de unidade na Igreja e fidelidade ao Papa. Amém!
.
NOTA
DA REDAÇÃO (Sobre as reflexões da Renúncia)
O webmaster deste portal e os demais membros da equipe da Página
Oriente, sentem-se impedidos de assinar ou avocar a autoria
deste artigo, já que trata-se de uma síntese de tudo
aquilo que está contido no Livro Oriente, de autoria do fundador
honorário deste portal - Carlos Mariano de Miranda Santos (* 1928
+ 2007), que encontra-se publicado on-line neste site desde
2001. Aconselhamos aos visitantes que façam sua leitura - para
acessar ao livro clique aqui.
Tudo o que escrevera e denunciara em seu livro, a respeito da
desobediência do clero e dos católicos em relação ao Papa,
havia sido alertado por ele em detalhes já em 1997, quando
iniciou sua obra, e cuja publicação aqui consumou-se em
2001. Carlos Mariano, que por 30 anos dedicou-se ao estudo
das Sagradas Escrituras, defensor implacável da Igreja e da
Vulgata de São Jerônimo, faleceu em 2007, em setembro, mês
da Bíblia.
Em mensagem postada hoje (16/02/2013 às 12:32 hs) em nosso
Livro de Visitas, a viúva do autor - Lourdes Lira de Miranda
Santos - manifestou-se a respeito do conteúdo do livro, que
revelou-se profético diante dos fatos decorrentes, ou seja, dos
eventos que de fato ocorreram e que acabaram por culminar na renúncia
do Papa Bento XVI, e da atualidade de seu conteúdo
para nossa reflexão:
"O
LIVRO ORIENTE NUNCA ESTEVE TÃO ATUAL COMO NO MOMENTO PRESENTE COM
OS
ACONTECIMENTOS DA RENÚNCIA DO NOSSO QUERIDO PAPA BENTO XVI"
LOURDES SANTOS
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