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 Comemorao litrgica - 07 de outubro. Tambm nesta data: N. S. de Pompia, Santos Helano, Mateus de Mntua e Osila 
 
 
                                          
        Tudo o que no Pai Nosso pedimos,
         muito reto, muito bem ordenado e conforme a f, esperana e
        caridade crist, e j por isto tem o especial agrado da SS. Virgem. Alm
        disto, ouvindo-nos rezar, Ela reconhece em nossa voz 
        o timbre da voz de seu Filho, que nos deu e ensinou  viva voz
        esta orao e n-la imps dizendo: Assim deveis rezar. 
        Maria, vendo-nos assim com o Rosrio, cumprindo fielmente a
        ordem recebida, com tanto mais amor e solicitude nos atender. As msticas
        coroas que lhe oferecemos, so-lhe sumamente agradveis e penhores de
        graa para ns (Leo XIII). A prpria Rainha do Cu fez-se quase
        fiadora da  eficcia desta
        excelente orao.                         
        A origem da devoo  Nossa Senhora do Rosrio  muito antiga, mas
        sua propagao tomou impulso com  So Domingos de
        Gusmo.  Foi  por sua
        inspirao que So Domingos fez do Rosrio 
        sua poderosa arma para combater a heresia dos albingenses, isto
        no incio do sculo XIII, onde a tal heresia crescia vertiginosamente
        na Frana.  Fundou a ordem
        dominicana e por sua intensa propagao e devoo, a Igreja lhe
        conferiu o ttulo de Apstolo do Santo Rosrio. 
        Existem, inclusive, certas verses histricas que afirmam ter
        Nossa Senhora aparecido a So Domingos segurando o Menino Jesus no colo
        e oferecendo-lhe o santo Rosrio, e cuja propagao e divulgao
        teria tomado impulso por pedido pessoal de Maria Santssima.                      
         recitao do  Rosrio
         que a igreja atribui os seus maiores triunfos, e grata atesta, pela
        boca dos Sumos Pontfices que, pelo Rosrio todos os dias desce uma
        chuva de bnos sobre o povo cristo(Urbano IV); 
        que  a orao oportuna para honrar a Deus e a Virgem, como
        afastar bem longe os iminentes perigos do mundo (Sixto IV); 
        propagando-se esta devoo, os cristos  entregues  meditao dos mistrios inflamados por esta
        orao, comearo a  transformar-se
        em outros homens, as trevas das heresias dissipar-se-o e  difundir-se- a luz da f catlica (So Pio V); 
        "desejamos ver sempre mais largamente propagada esta piedosa
        prtica e tornar-se devoo verdadeiramente popular de todos os 
        lugares, de todos os  dias" (Leo XIII).  Nos mistrios do Rosrio, contemplamos todas as fases do Evangelho: Os mistrios gozosos retratam as meditaes da anunciao do Anjo a Nossa Senhora, visitao de Maria Santa Isabel, nascimento triunfante de Jesus, sua apresentao no templo e Jesus, entre os doutores da lei. Nos mistrios dolorosos contemplamos a agonia de Jesus no horto, flagelao de Jesus, a coroao de espinhos, o calvrio, a crucificao e morte de Jesus. Nos mistrios gloriosos, a Ressurreio de Jesus, a sua Ascenso aos cus, a vinda do Esprito Santo sobre Maria e os Apstolos, a Sua Assuno e gloriosa Coroao. E, sob inspirao maternal de Nossa Senhora, no dia 16/10/2002, pela carta apostlica Rosarium Virginis Mariae, que Sua Santidade o Papa Joo Paulo II acrescentou ao Rosrio os Mistrios Luminosos, que retratam a vida pblica de Jesus, desde o seu batismo no Jordo, o primeiro milagre nas Bodas de Can, proclamao do reino, transfigurao e instituio da Eucaristia. Estes mistrios foram inseridos entre os mistrios gozosos e os dolorosos, formando um perfeito complemento da meditao da Bblia. A santa devoo atravessou os sculos sempre com o empenho da Santa Igreja de difundi-lo. Tem a virtude de excitar e nutrir em ns o recolhimento, pondo-nos em contato com os mistrios da nossa religio. a orao do sbio e do ignorante, pois, como nenhuma outra, se adapta capacidade de todos. Peamos a Maria Santssima a graa de sermos no s fiis propagadores, mas principalmente perseverantes na prtica de sua recitao, e que tenhamos sempre o desejo inflamado de rez-lo sempre com muito entusiasmo e alegria. E que tenhamos a convico de que o Rosrio une o tempo eternidade, a cidade terrena cidade de Deus. * * * * * * * * * Consulte Tambm: Nossa Senhora do Rosrio de Pompia 
 OPES: 1. Aprendendo a rezar o Rosrio 2. Ler a Carta Apostlica do Papa que instituiu os Mistrios Luminosos 3. Ir para a Pgina Oriente 4. Ttulos de Nossa Senhora * Referncias bibliogrficas: - Na luz Perptua, 5. ed., Pe. Joo Batista Lehmann, Editora Lar Catlico - Juiz de Fora - Minas Gerais, 1959. |