Comemorao litrgica - 12 de setembro. Tambm nesta data: So Guido Anderecht, So Selsio, Santa Vitria Fornari
Uns dias depois do Natal celebrada a festa do Santssimo Nome de Jesus. Concordantemente, a Natividade de Nossa Senhora seguida de um dia em que glorificado o seu santo Nome. Oito dias depois do Nascimento da Santssima Virgem, em obedincia praxe dos Judeus, seus santos pais, deram o nome de Maria sua Filhinha. A Liturgia estabeleceu a festa do Santssimo Nome de Maria no decurso da oitava de sua Natividade. A Espanha foi a primeira nao, que, tendo para isso a aprovao de Roma, em 1513 introduziu a festa, que depois por Inocncio XI teve sua extenso toda a IgreJa, em ao de graas pela brilhante vitria por Joo Sobieski, rei da Polnia< alcanada sobre os turcos, que tinham chegado a assediar Viena, capital da ustria. Nomes so smbolos, que na esfera do pensamento, do sentido, da vontade e das paixes se ligam ao esplendor ou treva, alegria ou amargura. Que significa para ns o Nome de "Maria?". 1. Luz e esplendor, o nascer do sol Para nosso mundo interior. o raio de toda a virtude da humanidade, da obedincia, do recolhimento, da conformidade com a vontade de Deus e, princiPalmente, da pureza intacta e ilibada, reflexo este que se manifesta na virgindade real e corporizada em Maria. Seu nome, qual um farol luminoso, apareceu no meio de um mundo todo materializado e impuro. Em nossa natureza decada, surgem mltiplos e desordenados desejos; o homem se v emaranhado em tentaes que empolgam seus sentidos, aliciando-os com miragens prometedoras; difcil lhe depois acusar-se no confessionrio das suas quedas vergonhosas. Quanto mais amor dedicamos Santssima Virgem, cujo nome, por si um raio de purssima luz, tanto mais se acentua a nossa averso aos pecados da impureza. A Sagrada Escritura enaltece o poder da Me de Deus sobre os inimigos da nossa salvao e pergunta: "Quem esta que vai caminhando como a aurora quando se levanta, formosa como a lua, brilhante como o sol, terrvel como um exrcito formado em batalha?" (At, 6-8). Maria aufere este poder: 1. Da beleza de sua alma< a que nada pode resistir, Reverenciamo-la para que nos livre do mal. 2. Do poder que ligou sua intercesso. Ela a padroeira, a Me dos filhos de Deus. 2. O nome "Maria" diz amargura. Me do Crucificado, por ter sua alma pregada na cruz, cabe muito bem o nome de "Amarga". A lembrana do mar amargoso dos seus sofrimentos faz-nos estremecer em sentimentos compassivos. Maria, mar de dor e amargura, recebei a nossa gratido; muito sofrestes e suportastes, porque grande foi o vosso amor queles cuja me quisestes ser. Embora vosso nome nos faa lembrar deste mar de amargura, cheio se nos afigura ele de doura. Doura para ns, no meio das atrocidades amargas da vida. 3. Maria nome de quem Senhora, Rainha. Na passagem dos israelitas pelo Mar Vermelho, que em suas ondas revoltosas sepultou o exrcito dos egpcios, Maria, Irm de Moiss, frente das mulheres hebrias entoou um canto de vitria, acompanhado de toques de adufes e coros em unssono. ERa ela a preconizadora da Santssima Virgem, vencedora do pecado; smbolo daquela poderosa, qual Deus Menino se fez sdito. Maria, a Me de Jesus, Senhora que de todas as geraes, ns a louvamos, ns a bendizemos; sua proteo nos confiamos, a ela nos dirigimos, a Maria NOssa Rainha, Nossa Senhora. REFLEXES "Para os que foram agraciados em ler a Bblia no seu original, perceberam que o nome MARIA, est na primeira pgina. Para ser mais preciso: No Livro do Gnesis, captulo primeiro, versculo dez. Ns, os crentes, sabemos que nada acontece por acaso. Eram os latinos pagos, que pensavam que: O acaso pode mais que a razo - Fors plus quam ratio potest. A distino consiste em que naquilo que eles julgavam acaso ns vemos o Dedo de Deus. Jesus, pelos evangelistas Mateus (V, 18) e Lucas (XVI, 17) nos diz que antes que passem o cu e a terra, no ser omitido um trema, ou pontinho da Lei, sem que tudo seja realizado. Maria, evidentemente, no um trema, menos ainda um pontinho, um Nome, sobre o qual foram escritos uma infinidade de livros. O nome Maria, continuar sendo um sacramentum, um mistrio indecifrvel. Porm, o nosso saber, o nosso orgulho, no pode ser sobrepujado e assim apelamos para duas SUPOSIES, uma delas significando Senhora e a outra Amada de Deus. Duas definies espetaculares, no fora Maria a Me de Deus! A Me dos vivificados, por Jesus Vivificador! Por mais que se louve, por mais que se pretenda bendizer o Santssimo Nome de Maria, estaremos sempre aqum da real magnitude de MARIA, por sermos limitados e finitos. No h, na redondeza da terra, com quem, menos ainda com que, comparar a grandeza incomensurvel de Maria. Pois Maria, no tem similar; MARIA singularssima. Maria Me do Criador, Me do Incriado; como definir, como explicar? Brademos alto e bom som: Maria a Me de Deus e nossa. dar crdito e cair de joelhos." (Carlos Mariano, Livro Oriente - 1998) "Os espritos malignos tremem ante a Rainha dos Cus, e fogem como se corre do fogo, ao ouvir seu santo Nome. Causa-lhes pavor o santo e terrvel Nome de Maria, que para o cristo um extremo amvel e constantemente celebrado. No podem os demnios comparecer nem poder por em jogo suas artimanhas onde vem resplandecer o nome de Maria. Como trovo que ressoa no cu, assim caem derrubados ao ouvirem o nome de Santa Maria. E quanto mais amide se profere este nome, e mais fervorosamente se invoca, mais cleres e para mais longe escapam." (Toms de Kempis) * * * * * * * * * * Referncias: - Na luz Perptua, 5. ed., Pe. Joo Batista Lehmann, Editora Lar Catlico - Juiz de Fora - Minas Gerais, 1959. - Reflexes - Em fragmentos de Toms de Kempis e Carlos Mariano, por Pagina Orente.com |
