Comemorao litrgica: 25 de maio. Tambm nesta data S. Gregrio VII, Papa , S. Beda e S. Maria Madalena de Pazzi,
Pontificado 222 a 230
Santo Urbano I, natural da Itlia, tambm um dos grandes Pontfices caluniado e perseguido por tomar a defesa dos direitos da esposa de Cristo. Durante seus oito anos de fiel guardio da s doutrina, distinguiu-se pelo zelo apostlico, que culminou na sua morte em decorrncia das perseguies perpetradas pelo prefeito de Roma, sob o imprio de Alexandre Severo.
Foi um santo varo, em justia
e piedade. Com seu exemplo de vida, carter firme,
mas com esprito manso e amvel,
foi responsvel por inmeras converses, inclusive, de pessoas
de alta classe social, dentre os quais a
de Valeriano, esposo de Santa Ceclia e
de Tibrcio, seu irmo. Todos
foram batizados e zelosamente animados para
que, por amor a Jesus
Cristo, dessem a
vida, caso fosse necessrio.
Naquele tempo,
os fiis doavam
muitas possesses e heranas , que
auxiliavam no
aprimoramento do culto divino,
sustento dos ministros da Igreja e dos
pobres. Santo Urbano,
ordenou que tal patrimnio no pudesse
ser usado, em hiptese alguma,
para outros fins, estabelecendo, por decreto,
graves penas a quem
viesse eventualmente
a usurpar as
coisas eclesisticas.
Decretou tambm que o
sacramento da Confirmao
fosse ministrado, aps o
Batismo, pelas
mos de um bispo.
Foi o primeiro a implantar
o uso de ouro, prata e pedras
preciosas para de
patenas, clices e vasos
sagrados, destinados ao uso
do sacrossanto Sacrifcio da Missa.
Fez reconhecer que os homens
devem oferecer ao
Senhor, tudo aquilo que
lhes mais caro e precioso.
Santo Urbano trabalhou,
mas tambm padeceu muito pela Igreja do Senhor. Foi
vtima de inmeras perseguies e
acabou sendo preso por ordem do prefeito Almquio.
Depois de sofrer
duros ultrajes e acoites,
foi degolado no dia 25 de maio de 230, tendo seu corpo sido lanado
para ser consumido por aves e quadrpedes. Porm, uma santa mulher
chamada Maimenia, com sua filha Lucina, recolheram seus restos e o
sepultaram no cemitrio de Pretextato, na vila pia.
Reflexes Santo Urbano no poupou as mais intensas diligncias no sentido de zelar pelo patrimnio da Igreja. Ao mesmo tempo, aprimorou todos os objetos destinados ao culto divino, dedicando a Deus tudo o que de mais precioso existe, empregando finssimos materiais na confeco dos vasos sagrados. Diante das crticas que volta e meia costumam surgir em relao a este assunto, principalmente a cobia pelas obras artsticas que adornam o templo do Senhor, devemos nos portar tambm como defensores da Igreja e de todos os seus bens eclesisticos. Eles so destinados no para a pompa da Igreja, mas para o Senhor Deus, Criador de todas as coisas. Nenhum Papa jamais converteu algum destes bens em dinheiro, como pretenderam e ainda pretendem muitas mentes vazias de conhecimento. No admitem, ora por ignorncia, ora por malcia, que a Igreja sempre socorreu aos necessitados, usando verbas especficas para este fim. Quando algum, diante de ns, vier a tocar nesta tecla batidssima, ou eventualmente a dvida tentar confundir nosso raciocnio, lembremo-nos daquela mulher pecadora que, usando de blsamo carssimo, ungiu os ps do Divino Mestre. Judas Iscariotes, com sua cobia terrena e com falsa piedade, denunciou o "desperdcio", alegando que melhor teria sido para ela vender o blsamo e dar o dinheiro aos pobres. Ao que Jesus retrucou: "Deixai-a! Ela reservou isto para o dia do meu sepultamento. Pobres, sempre os tereis convosco; a mim, nem sempre me tereis." (Jo 12, 5 - 9) * * * * * * * * * Ir para histria dos Papas desde So Pedro Referncia bibliogrfica, na pgina de rosto da relao dos Papas, na base. |