Diante Pilatos 

     Opes:

Volta para o Artigo anterior - Inquirio de Testemunhas

Volta para o ndice Geral do Processo de Jesus

Prximo Artigo: O Interrogatrio

 

  

Pgina Oriente

O PROCESSO DE JESUS  -  Na Presena de Pilatos 

= Site Catlico Apostlico Romano =  Se voc chegou por  sites de busca, acesse nossa Pgina Principal 

                     I PARTE (Processo Civil)

* Foi preservado o portugus da poca (1921).

   

Jesus na presena de Pilatos

 Aos tempos de Archelao, tendo a Juda perdido a sua independencia, tornou-se Provincia Romana. 

Administrada por um Governador, era, este, o arbitrio supremo a quem eram deferidas todas as causas capitaes. Na occasio  do Processo de Christo, o Governador da Juda era Poncio Pilatos. 

Descendente de uma nobre familia romana, soube em tempo insinuar-se no animo de Tiberio, de quem desposra uma parenta, Claudia Procula, e no anno 26 de nossa era obteve o governo da Juda, em substituio  a Valerio Grato. Habitualmente residia em Cesarea, capital official e praa forte situada beira mar. 

Em momentos de grande affluencia popular capital da Juda, se transferia Jerusalm, como medida preventiva contra possiveis desordens. 

Ao Synhedrio, desde que os judeus perderam a  sua autonomia, era vedado condemnar morte a  quem quer que fosse, tornando-se, este, um direito exclusive do representante de roma. (1) 

Eis a razo pela qual o Synhedrio, na manh de sexta-feira, se empenhava com tanto interesse para que a sentena de morte, pronunciada por elle, contra Jesus, fosse confirmada pelo Governador Poncio Pilatos. 

Este, quando residia em Jerusalem, morava no Pretorio, contiguo Torre Antonia, ao noroeste do Templo. Para p Pretorio, pois, foi levado Jesus, pelo Synhedrio e pelo povo. 

Podiam ser seis horas da manh. O marulho popular a uma hora to matutina, e em frente do seu palacio, no deixra de causar uma sensao desagradavel a Poncio Pilatos. Adivinhou logo, porm, de que se tratava quando viu levado sua presena o proprio Jesus. 

(Prximo tpico:  O Interrogatorio)

  

      Notas de rodap  * Para voltar ao texto, clique no tpico correspondente.  

(1) Era lhe consentido pronunciar uma sentena de morte. Para que, porm, tivesse valor, tornava se necessario fosse confirmada pelo representante de Roma.

 Ir para a Pgina Oriente